31 de janeiro de 2012

Atlético-GO exige R$ 400 mil para liberação do volante Robston, que treina normalmente na Toca

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Puxa a corda pra lá, puxa pra cá. Pior é pra quem fica no meio, sem destino certo. Assim é a vida do volante Róbston no Vitória. Ele desembarcou na Toca do Leão no dia 8 de janeiro e até segunda-feira não tinha nem assinado contrato com o novo clube.

"A gente veio numa expectativa muito grande de jogar e fica quarta e domingo só assistindo os companheiros. É um pouco ruim", comenta o jogador, visivelmente irritado com a situação.

A negociação que trouxe Róbston para o Leão foi conduzida pelo presidente do conselho deliberativo, o deputado federal José Rocha, com o presidente do Atlético-GO, o também deputado Valdivino de Oliveira. Róbston viria para o Vitória em troca de um jogador do rubro-negro baiano não definido. O escolhido pelo clube goiano foi o também volante Neto Coruja. Bom para o Atlético e bom pro Leão, interessado em dar visibilidade ao seu jogador na Série A.

"Só que houve um problema com as exigências de Neto lá no Atlético. Algo em relação à avaliação dos direitos econômicos dele", explicou José Rocha. Como não houve o acerto com o volante da base do Vitória, o Dragão goiano exige o pagamento de R$ 400 mil para liberar Róbston. No momento, o Leão não teria recursos para pagar a quantia determinada pelo Atlético-GO. Mas existia uma expectativa de que a situação fosse resolvida ainda ontem ou hoje. "Eu sei o tanto que o pessoal do Atlético lá é complicado pra resolver essa situação. Creio que a diretoria do Vitória está se esforçando pra ficar tudo bem", declarou Róbston, com o conhecimento de quem ficou cinco anos em Goiás.

Só treina - Mesmo assim, ele prefere não interferir diretamente na negociação. "Isso não! Aconteceram muitas coisas lá e eu deixo pra meu empresário resolver". Treinando fisicamente desde o dia em que chegou, ele já se considera 100% pronto e espera que sua situação seja resolvida o mais rápido possível. "Tô com uma expectativa muito grande de vestir a camisa do Vitória. A gente vê as semanas passando e nada se resolve", se chateia.

Enquanto isso, a vida de Róbston na Toca se resume a treinar todos os dias, inclusive quando os titulares jogam, sempre apresentando boa movimentação e recebendo elogios do treinador Toninho Cerezo. "Acho que sou um dos que mais treina aqui", acredita o atleta, que nunca passou situação semelhante na carreira. "Até eu mesmo já tô incomodado com essa situação, porque já tem quase um mês. Quero que essa semana tenha uma definição se vão me liberar ou não, até porque o ano já tá passando e a gente não pode perder tempo".

Ansioso, Róbston aguarda ser chamado pela diretoria do clube ainda hoje para assinar o contrato. Por ele, o treinador já pode contar com sua presença pro jogo de quarta-feira, às 21h50, contra o Fluminense, em Feira. "Se não der pra quarta, que seja domingo", diz, na expectativa.

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