[ENTREVISTA] Ex-atacante Pichetti, ídolo da torcida do Vitória na década de 90
8:21 PM
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Hugo Santana
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Nesta semana, a coluna de esportes do Bahia Notícias entrevistou o ex-atacante Pichetti. Ídolo da torcida do Vitória na década de 90, o jogador participou da campanha do vice-campeonato brasileiro em 1993, no time que tinha Dida, Alex Alves, Paulo Isidoro e Vampeta. Neste bate-papo, Pichetti relembrou os momentos de Leão e fez juras de amor à torcida rubro-negra.
Bahia Notícias: Pichetti, conte um pouco o que anda fazendo? Ainda no futebol?
Pichetti: Primeiramente queria agradecer a oportunidade de falar com vocês. Sempre quando se fala da Bahia, Salvador, se lembra dos momentos bons que ficaram em minha carreira e principalmente no Vitória. Até pouco tempo estava envolvido no futebol, pois trabalhava como auxiliar técnico do Aílton, que hoje é auxiliar do Jorginho, onde fez uma bela campanha no Figueirense. Mas a partir de então eu parei um pouco. Estava trabalhando com uma loja virtual, com produtos que, de certa forma, estão ligados ao futebol, como chuteiras. Então, por esse motivo, eu tenho me dedicado mais em minha loja, fazendo investimentos, o marketing, para ver se consigo emplacar nesse negócio, porque a gente sabe que o começo no futebol é complicado, principalmente se você for uma auxiliar, que fica dependendo muito de, lógico, faze rum bom trabalho. Não sinto essa falta de estar trabalhando no campo. Claro que não conseguimos esquecer, mas observamos que com as dificuldades que passei, decidi me dedicar mais aos meu negócios mesmo.
BN: Você encerrou a carreira quando e quais foram os motivos?
Pichetti: Na verdade eu tive uma lesão muito séria no joelho em 1999, quando estava no Guarani-SP. Isso aconteceu durante um Campeonato Brasileiro. Eu tinha um contrato em vigor, só que a lesão foi muito séria. O médico da época me alertou que eu poderia não jogar mais futebol e fiquei dez meses em recuperação. A lesão foi no menisco, nos ligamentos e na cartilagem também. E realmente aconteceu o que o médico falou. No ano seguinte tentei voltar, mas durante os treinamentos eu tinha muitas dificuldades em realizar os trabalhos. Eu não conseguia mais praticar e estava com 31 anos. Parei novo e não era a minha vontade. A minha ideia era não parar com essa idade. Tinha me programado para jogar até os 35 anos e foi um motivo inesperado. Não fazia parte da minha programação. Me recuperei até 2000 e em meados desse ano resolvi parar.
BN: O que sente mais saudade quando assiste uma partida? Daquelas corridas de 100m que dava na lateral de campo?
Pichetti: Aquilo era em tempo bom. A gente não consegue esquecer. Mas o que me dá mais saudade mesmo é quando vejo os jogos do Vitória, porque foi um lugar que me marcou bastante, onde atingi meu auge. Aqui no Rio de Janeiro, o Botafogo também fez parte da minha trajetória, mais por estar perto do clube. Mas quando vejo os jogos do Vitória me dá saudade. Eu acompanho bastante ainda e o coração bate mais forte. É aquela saudade de lembrar da boa passagem, de um tempo bom. Lógico que consciência que isso já passou e fez parte da minha trajetória.
BN: Acredito que, assim como outros jogadores, você não gostava muito de concentração?
Pichetti: Na verdade eu nunca fui contra a concentração. Sempre estive a favor de concentrar e inclusive acho importantíssimo. A concentração é uma oportunidade da gente descansar realmente, porque você ficar em casa sempre tem uma oportunidade de dar uma saidinha, ir no restaurante com a família e acaba que o jogador, sem perceber, se desgasta. Mas você em um hotel, concentrado, não o que fazer, a não ser descansar e concentrar. Sempre achei importante. Isso faz parte da carreira. Está provado que é importante e tem necessidade. Tem momentos que os times concentram mais que o normal. Eu mesmo dependia muito de estar bem fisicamente.
BN: Há alguns anos, o futebol não tinha tanta exposição quanto a que tem hoje. É preocupante isso, principalmente para os atletas mais novos?
Pichetti: Acho que hoje os craques estão bem mais conscientes do que devem e sabem o que é certo e errado para a própria carreira dele. Eu acho que os que não gostam dessa informação em tempo real é porque eles não concordam com alguma coisa ou acham que podem ficar fazendo tudo que faz uma pessoa normal. Essa pessoa não é um profissional correto, porque para um atleta é importante ter esses cuidados de não ficar se expondo, sair na noite. Essas coisa são prejudiciais ao atleta, que acaba afetando seu próprio rendimento. O profissional entende que isso é para o bem dele. É uma ferramenta de trabalho. Acho importante essa tecnologia toda.
BN: Vamos falar um pouco do clube que te marcou no nordeste, o Vitória. Como foi sair do Botafogo, vice-campeão brasileiro, para vir atuar no rubro-negro?
Pichetti: Na verdade, quando deixei o Botafogo, ainda tive uma passagem pelo América-RJ e Grêmio. Joguei no Grêmio e disputei um carioca pelo América e aí que fui para o Vitória. A princípio, quando cheguei ao Vitória, o clube não era considerado tão grande quanto o Grêmio e Botafogo, mas aceitei apostando na minha carreira e que seria importante para mim. E não me arrependi nem um pouco, porque acho que minha passagem pela Toca do Leão já diz tudo. Fui um jogador querido pelo clube. Deixei minha marca no Vitória. Conseguimos chegar a um vice-campeonato brasileiro e acho que até hoje foi a maior conquista do clube. Eu continuo sentindo um carinho muito grande pelo Vitória. Sempre tenho acompanhado e torcido muito. Na última rodada da Série B foi um detalhe para o Vitória não voltar a primeira divisão e estava na expectativa, na torcida. Mas, para mim, o Vitória foi importantíssimo em minha carreira e guardo com carinho isso.
BN: Como era a estrutura quando chegou na Toca?
Pichetti: Isso foi em 1993. Meu Deus. Tinha um lixão ao lado do estádio e me perguntei onde vim parar. Nós só tínhamos um campo para treinamentos, que hoje é o estádio. No início a gente nem jogada naquele campo. Jogávamos na Fonte Nova. Mas no meio do ano começamos a fazer alguns jogos lá, já com a arquibancada que passou a ser construída. Nem tinha esse Centro de Treinamentos que hoje o Vitória tem. Melhorou muito daquela época para a atual. Esse crescimento só traz benefícios ao clube. Essa estrutura atual, com esses campos de treinamentos, é fundamental para o clube. É necessário e quem não tem essa estrutura passa por muitas dificuldades, justamente para fazer treinamentos. O Vitória cresceu muito e isso é bom para quem torce e gosta do clube.
BN: No Brasileirão de 1993, ninguém acreditava que o Leão chegaria tão longe. O que aconteceu para o time se encaixar tão bem?
Pichetti: Isso é verdade. Nem o próprio grupo do Vitória e, quando falo nisso envolve diretoria, comissão técnica, jogadores, acreditava nisso. Mas foi um trabalho brilhante. Houve uma mescla de atleta mais experientes com uma safra muito boa de jovens valores. O Vitória conseguiu revelar muitos atletas como Alex Alves, Dida, Paulo Isidoro, Vampeta, Rodrigo. Acho que os jogadores mais experientes levaram à sério a disputa e a safra de jovens completou isso. É difícil um clube ter cinco ou seis revelações em um único ano e isso foi um grande passo que levou nosso time ao vice-campeonato.
BN: Lembra de algum momento especial durante aquela competição, que te deixou marcado?
Pichetti: Foi um jogo dramático que a gente teve aqui no Rio de Janeiro, contra o Flamengo, que era o último e jogávamos por um empate para chegarmos à final. Imagina pegar o Flamengo, brigando por uma vaga na final, em um Maracanã lotado? Nós já tínhamos vencido eles em Salvador, por 1 x 0, e a gente dependia só mesmo do nosso grupo para classificar. Me lembro que saímos na frente do marcador e tomamos o empate. No fim do jogo, sofremos uma pressão enorme. Foi um jogo marcante e não tem como esquecer. Ganhar uma vaga em cima do Flamengo, dentro do Maracanã, foi realmente marcante, fora a final. Fazer uma final é marcante também.
BN: Falando na final contra o Palmeiras: tinha algum time no Brasil que pudesse bater aquela verdadeira seleção?
Pichetti: Esse time era a base da nossa seleção brasileira. Naquela época, o Palmeiras tinha seis ou sete jogadores na seleção. Se não me engano foi o primeiro ano da Parmalat e o clube tinha um investimento altíssimo. O que nos conforta foi saber que perdemos para uma equipe igual a do Palmeiras. Acho que, naquele ano, independente da gente ter chegado à final, não conseguiríamos bater o Palmeiras. Sabíamos das nossas limitações e com isso chegar onde chegamos.
BN: Tem algum clube em especial que não sai da sua cabeça?
Pichetti: Eu sou corintiano desde a infância. Nesta rodada final do Brasileiro eu tive um momento alegre e outro triste, porque perdi um grande amigo que era o Sócrates. Nós convivemos momentos muito bonitos em Ribeirão Preto quando passei pelo Botafogo-SP. Era um amigo que tinha e senti muito sua perda, logo no dia que uma nação tão grande teve essa felicidade do título. Mas quando atuamos profissionalmente esquecemos um pouco disso. Deixa de lado e defende a camisa que está usando, mas agora que encerrei a carreira voltei a torcer. Não tive a oportunidade de atuar nele, mas fica gravado comigo. Mas dos clubes que atuei o Vitória foi o que mais me marcou e vai ficar gravado para sempre comigo.
BN: Pensa em voltar para a Bahia, para trabalhar no Vitória?
Pichetti: Quando estava em atividade e fiz o curso de treinador, eu tinha a esperança de atuar no clube que gosto muito que é o Vitória. Mas agora, realmente, estou me dedicando aos meu negócios. Não posso dizer que nunca vou voltar, mas não penso nisso também.
Pichetti: Primeiramente queria agradecer a oportunidade de falar com vocês. Sempre quando se fala da Bahia, Salvador, se lembra dos momentos bons que ficaram em minha carreira e principalmente no Vitória. Até pouco tempo estava envolvido no futebol, pois trabalhava como auxiliar técnico do Aílton, que hoje é auxiliar do Jorginho, onde fez uma bela campanha no Figueirense. Mas a partir de então eu parei um pouco. Estava trabalhando com uma loja virtual, com produtos que, de certa forma, estão ligados ao futebol, como chuteiras. Então, por esse motivo, eu tenho me dedicado mais em minha loja, fazendo investimentos, o marketing, para ver se consigo emplacar nesse negócio, porque a gente sabe que o começo no futebol é complicado, principalmente se você for uma auxiliar, que fica dependendo muito de, lógico, faze rum bom trabalho. Não sinto essa falta de estar trabalhando no campo. Claro que não conseguimos esquecer, mas observamos que com as dificuldades que passei, decidi me dedicar mais aos meu negócios mesmo.
BN: Você encerrou a carreira quando e quais foram os motivos?
Pichetti: Na verdade eu tive uma lesão muito séria no joelho em 1999, quando estava no Guarani-SP. Isso aconteceu durante um Campeonato Brasileiro. Eu tinha um contrato em vigor, só que a lesão foi muito séria. O médico da época me alertou que eu poderia não jogar mais futebol e fiquei dez meses em recuperação. A lesão foi no menisco, nos ligamentos e na cartilagem também. E realmente aconteceu o que o médico falou. No ano seguinte tentei voltar, mas durante os treinamentos eu tinha muitas dificuldades em realizar os trabalhos. Eu não conseguia mais praticar e estava com 31 anos. Parei novo e não era a minha vontade. A minha ideia era não parar com essa idade. Tinha me programado para jogar até os 35 anos e foi um motivo inesperado. Não fazia parte da minha programação. Me recuperei até 2000 e em meados desse ano resolvi parar.
BN: O que sente mais saudade quando assiste uma partida? Daquelas corridas de 100m que dava na lateral de campo?
Pichetti: Aquilo era em tempo bom. A gente não consegue esquecer. Mas o que me dá mais saudade mesmo é quando vejo os jogos do Vitória, porque foi um lugar que me marcou bastante, onde atingi meu auge. Aqui no Rio de Janeiro, o Botafogo também fez parte da minha trajetória, mais por estar perto do clube. Mas quando vejo os jogos do Vitória me dá saudade. Eu acompanho bastante ainda e o coração bate mais forte. É aquela saudade de lembrar da boa passagem, de um tempo bom. Lógico que consciência que isso já passou e fez parte da minha trajetória.
BN: Acredito que, assim como outros jogadores, você não gostava muito de concentração?
Pichetti: Na verdade eu nunca fui contra a concentração. Sempre estive a favor de concentrar e inclusive acho importantíssimo. A concentração é uma oportunidade da gente descansar realmente, porque você ficar em casa sempre tem uma oportunidade de dar uma saidinha, ir no restaurante com a família e acaba que o jogador, sem perceber, se desgasta. Mas você em um hotel, concentrado, não o que fazer, a não ser descansar e concentrar. Sempre achei importante. Isso faz parte da carreira. Está provado que é importante e tem necessidade. Tem momentos que os times concentram mais que o normal. Eu mesmo dependia muito de estar bem fisicamente.
BN: Há alguns anos, o futebol não tinha tanta exposição quanto a que tem hoje. É preocupante isso, principalmente para os atletas mais novos?
Pichetti: Acho que hoje os craques estão bem mais conscientes do que devem e sabem o que é certo e errado para a própria carreira dele. Eu acho que os que não gostam dessa informação em tempo real é porque eles não concordam com alguma coisa ou acham que podem ficar fazendo tudo que faz uma pessoa normal. Essa pessoa não é um profissional correto, porque para um atleta é importante ter esses cuidados de não ficar se expondo, sair na noite. Essas coisa são prejudiciais ao atleta, que acaba afetando seu próprio rendimento. O profissional entende que isso é para o bem dele. É uma ferramenta de trabalho. Acho importante essa tecnologia toda.
BN: Vamos falar um pouco do clube que te marcou no nordeste, o Vitória. Como foi sair do Botafogo, vice-campeão brasileiro, para vir atuar no rubro-negro?
Pichetti: Na verdade, quando deixei o Botafogo, ainda tive uma passagem pelo América-RJ e Grêmio. Joguei no Grêmio e disputei um carioca pelo América e aí que fui para o Vitória. A princípio, quando cheguei ao Vitória, o clube não era considerado tão grande quanto o Grêmio e Botafogo, mas aceitei apostando na minha carreira e que seria importante para mim. E não me arrependi nem um pouco, porque acho que minha passagem pela Toca do Leão já diz tudo. Fui um jogador querido pelo clube. Deixei minha marca no Vitória. Conseguimos chegar a um vice-campeonato brasileiro e acho que até hoje foi a maior conquista do clube. Eu continuo sentindo um carinho muito grande pelo Vitória. Sempre tenho acompanhado e torcido muito. Na última rodada da Série B foi um detalhe para o Vitória não voltar a primeira divisão e estava na expectativa, na torcida. Mas, para mim, o Vitória foi importantíssimo em minha carreira e guardo com carinho isso.
BN: Como era a estrutura quando chegou na Toca?
Pichetti: Isso foi em 1993. Meu Deus. Tinha um lixão ao lado do estádio e me perguntei onde vim parar. Nós só tínhamos um campo para treinamentos, que hoje é o estádio. No início a gente nem jogada naquele campo. Jogávamos na Fonte Nova. Mas no meio do ano começamos a fazer alguns jogos lá, já com a arquibancada que passou a ser construída. Nem tinha esse Centro de Treinamentos que hoje o Vitória tem. Melhorou muito daquela época para a atual. Esse crescimento só traz benefícios ao clube. Essa estrutura atual, com esses campos de treinamentos, é fundamental para o clube. É necessário e quem não tem essa estrutura passa por muitas dificuldades, justamente para fazer treinamentos. O Vitória cresceu muito e isso é bom para quem torce e gosta do clube.
BN: No Brasileirão de 1993, ninguém acreditava que o Leão chegaria tão longe. O que aconteceu para o time se encaixar tão bem?
Pichetti: Isso é verdade. Nem o próprio grupo do Vitória e, quando falo nisso envolve diretoria, comissão técnica, jogadores, acreditava nisso. Mas foi um trabalho brilhante. Houve uma mescla de atleta mais experientes com uma safra muito boa de jovens valores. O Vitória conseguiu revelar muitos atletas como Alex Alves, Dida, Paulo Isidoro, Vampeta, Rodrigo. Acho que os jogadores mais experientes levaram à sério a disputa e a safra de jovens completou isso. É difícil um clube ter cinco ou seis revelações em um único ano e isso foi um grande passo que levou nosso time ao vice-campeonato.
BN: Lembra de algum momento especial durante aquela competição, que te deixou marcado?
Pichetti: Foi um jogo dramático que a gente teve aqui no Rio de Janeiro, contra o Flamengo, que era o último e jogávamos por um empate para chegarmos à final. Imagina pegar o Flamengo, brigando por uma vaga na final, em um Maracanã lotado? Nós já tínhamos vencido eles em Salvador, por 1 x 0, e a gente dependia só mesmo do nosso grupo para classificar. Me lembro que saímos na frente do marcador e tomamos o empate. No fim do jogo, sofremos uma pressão enorme. Foi um jogo marcante e não tem como esquecer. Ganhar uma vaga em cima do Flamengo, dentro do Maracanã, foi realmente marcante, fora a final. Fazer uma final é marcante também.
BN: Falando na final contra o Palmeiras: tinha algum time no Brasil que pudesse bater aquela verdadeira seleção?
Pichetti: Esse time era a base da nossa seleção brasileira. Naquela época, o Palmeiras tinha seis ou sete jogadores na seleção. Se não me engano foi o primeiro ano da Parmalat e o clube tinha um investimento altíssimo. O que nos conforta foi saber que perdemos para uma equipe igual a do Palmeiras. Acho que, naquele ano, independente da gente ter chegado à final, não conseguiríamos bater o Palmeiras. Sabíamos das nossas limitações e com isso chegar onde chegamos.
BN: Tem algum clube em especial que não sai da sua cabeça?
Pichetti: Eu sou corintiano desde a infância. Nesta rodada final do Brasileiro eu tive um momento alegre e outro triste, porque perdi um grande amigo que era o Sócrates. Nós convivemos momentos muito bonitos em Ribeirão Preto quando passei pelo Botafogo-SP. Era um amigo que tinha e senti muito sua perda, logo no dia que uma nação tão grande teve essa felicidade do título. Mas quando atuamos profissionalmente esquecemos um pouco disso. Deixa de lado e defende a camisa que está usando, mas agora que encerrei a carreira voltei a torcer. Não tive a oportunidade de atuar nele, mas fica gravado comigo. Mas dos clubes que atuei o Vitória foi o que mais me marcou e vai ficar gravado para sempre comigo.
BN: Pensa em voltar para a Bahia, para trabalhar no Vitória?
Pichetti: Quando estava em atividade e fiz o curso de treinador, eu tinha a esperança de atuar no clube que gosto muito que é o Vitória. Mas agora, realmente, estou me dedicando aos meu negócios. Não posso dizer que nunca vou voltar, mas não penso nisso também.
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