Antes de virar jogador e técnico, Toninho Cerezo fez dupla de palhaço com o pai em BH
10:42 AM
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Hugo Santana
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Um homem acostumado a sorrir desde pequenininho. Antes da bola, o circo era a sua maior diversão. Também, Toninho Cerezo é herdeiro da arte circense. Filho do palhaço Moleza, celebridade em BeloHorizonte na década de 50, Toninho, o Dureza, dividiu o palco com o pai até os 8 anos.
Estourada na extinta TV Itacolomi, a dupla era tão comentada quanto o Atlético-MG, clube mais popular de Minas e onde Cerezo é um dos maiores ídolos. Se o pai era palhaço, a mãe, dona Helena Robattini Cerezo, era atriz de televisão, cinema e circo. Enfim, ele nasceu para ser um astro do circo. Mas o roteiro da vida indicava outro caminho. Aos 8 anos, o pequeno Toninho perdeu o pai, vítima de um câncer, e tudo mudou. Isso porque Moleza era
famoso e só.
Para a família, deixou um barraco no bairro Esplanada, em Belo Horizonte, e mais uma pensão de 40 cruzeiros, que terminaria quando o filho chegasse aos 18 anos. Aí, dona Helena, húngara de nascimento, tomou as rédeas da casa. Ao invés de pedir ajuda aos familiares, ela se virou como pôde e, com a ajuda da maçonaria, sustentou o filho.
E o pequeno Toninho, também doido por futebol, ficou indeciso entre o circo e a bola até os 12 anos. Daí em diante: “Meu circo virou de concreto, né meu?”, completou Toninho Cerezo ontem (13) à tarde, após ser apresentado como novo técnico do Vitória.
Da lona do circo ao concreto dos estádios, a vida domenino deu uma nova reviravolta. Antes de estourar no Atlético, o volante Cerezo foi emprestado ao modesto Nacional, de Manaus. Uma ida marcante.Com o salário aumentado em dez vezes, o primeiro pagamento teve um gostinho especial: retribuir o carinho da mãe.
Tirou uma pequena quantia para os gastos pessoais e enviou cerca de 85% do salário pra mãe. Depois, Cerezo ganhou fama no Atlético, jogou duas Copas, atuou na Itália, levou o Mundial pelo São Paulo. Enfim, Cerezo foi ‘dureza’ também com a bola nos pés.
Estourada na extinta TV Itacolomi, a dupla era tão comentada quanto o Atlético-MG, clube mais popular de Minas e onde Cerezo é um dos maiores ídolos. Se o pai era palhaço, a mãe, dona Helena Robattini Cerezo, era atriz de televisão, cinema e circo. Enfim, ele nasceu para ser um astro do circo. Mas o roteiro da vida indicava outro caminho. Aos 8 anos, o pequeno Toninho perdeu o pai, vítima de um câncer, e tudo mudou. Isso porque Moleza era
famoso e só.
Para a família, deixou um barraco no bairro Esplanada, em Belo Horizonte, e mais uma pensão de 40 cruzeiros, que terminaria quando o filho chegasse aos 18 anos. Aí, dona Helena, húngara de nascimento, tomou as rédeas da casa. Ao invés de pedir ajuda aos familiares, ela se virou como pôde e, com a ajuda da maçonaria, sustentou o filho.
E o pequeno Toninho, também doido por futebol, ficou indeciso entre o circo e a bola até os 12 anos. Daí em diante: “Meu circo virou de concreto, né meu?”, completou Toninho Cerezo ontem (13) à tarde, após ser apresentado como novo técnico do Vitória.
Da lona do circo ao concreto dos estádios, a vida domenino deu uma nova reviravolta. Antes de estourar no Atlético, o volante Cerezo foi emprestado ao modesto Nacional, de Manaus. Uma ida marcante.Com o salário aumentado em dez vezes, o primeiro pagamento teve um gostinho especial: retribuir o carinho da mãe.
Tirou uma pequena quantia para os gastos pessoais e enviou cerca de 85% do salário pra mãe. Depois, Cerezo ganhou fama no Atlético, jogou duas Copas, atuou na Itália, levou o Mundial pelo São Paulo. Enfim, Cerezo foi ‘dureza’ também com a bola nos pés.
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