11 de novembro de 2011

Ídolo rubro-negro, Ramon Menezes tem o Barradão como segunda casa

Fora os jardineiros, ninguém conhece mais o caminho do gol do Barradão que Ramon Menezes. Ídolo do Vitória e com quatro títulos baianos conquistados com a camisa rubro-negra, ele é o maior artilheiro do estádio: 44 gols. Aos 39 anos, o meia está no Joinville, onde já conquistou o acesso à Série B. Do interior catarinense, Ramon bateu um papo com o CORREIO.

Qual a importância de ser o maior artilheiro da história do Barradão?
Primeiro, pra mim foi uma satisfação vestir essa camisa, jogar nesse estádio. Logo na inauguração (dos refletores, em 1994) eu estive presente contra o Náutico e já fiz a estreia com o pé direito. Depois disso, tive a felicidade de fazer vários gols. Sempre joguei no Barradão com o maior prazer e cheio de motivação.

Artilheiro ainda novo e artilheiro já com 38 anos, em 2010. Experiências marcantes?
Isso é muito gratificante. O Vitória me projetou no Brasileiro de 94. Depois, em 2008, 2009 e 2010 tive a felicidade de voltar a jogar no Barradão. O torcedor do Vitória me viu quando era jovem. Aquele que era jovem em 94 e 95, já tinha uma certa idade quando voltei. E os que não me viram no passado, puderam me ver nesse retorno. Sem dúvida, passagens marcantes.

O gol mais importante? Tem algum específico?
Todos os gols tiveram sua importância, seu momento. Mas todos contra o Bahia. Os do Ba-Vi são os mais importantes e fiz alguns bonitos. O Ba-Vi é um campeonato à parte. Todos os gols no Bahia me marcaram.

E o momento mais marcante?
O momento marcante foi em 94. Eu consegui fazer gols e ajudar o time a seguir na Série A do Brasileiro. E o meu momento de maior tristeza no futebol também foi no Barradão. O rebaixamento (2010) foi um momento triste, muito difícil... Sem dúvida, todas as vezes que joguei no Barradão foram especiais. Ali é minha segunda casa.

Você está com 39 anos. E essa carreira, vai encerrar quando?
Vim pra cá (Joinville) pra um projeto. O time já subiu, tenho mais um ano de contrato. Tô me sentindo bem. Me cuido e tem pessoas em volta que me ajudam bastante. Ednílson Sena (preparador físico do Vitória), Betão (instrutor de musculação do Vitória)... São amigos. Guardo muita lembrança do Vitória. Um clube que me sinto em casa. O torcedor do Vitória é especial.

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