11 de novembro de 2011

Estádio que transformou a história do Vitória completa 25 anos

Um camisa 9 implacável. Um jovem capaz de mudar uma história centenária. Com ele, gols, títulos, respeito. Generoso, ainda deu uma melhora social em Canabrava, antes terra do lixão. Ele tem nome, sobrenome, mas todos o conhecem mesmo pelo apelido: Barradão. Nesta quinta-feira (11), a casa da transformação rubro-negra completa 25 anos.

Idolatrado pelos rubro-negros, esse centroavante de peso passou por muitas barreiras até calar os que duvidavam do seu sucesso, hoje plenamente confirmado. Não é vergonha nenhuma dizer que ele demorou pra se ajeitar. Na sua apresentação, ou inauguração, no dia 11 de novembro de 1986, empate por 1x1 com o Santos e ainda muita coisa pra arrumar.

Prova disso é que o Barradão só recebeu quatro jogos até 1991, ano da reinauguração. Nela, o ídolo Mário Sérgio, o Vesgo, desceu de helicóptero aos 10 minutos do também 1x1 com o Olímpía, do Paraguai, na época atual campeão da Libertadores. Mesmo com tanta festa, muitos ainda riam do hoje temido Manoel Barradas. Faltava alambrado, os vestiários eram pequenos, o acesso, que hoje é ruim, era pior, enfim... Mas o Barradão virou esse jogo, como o Vitória precisa fazer nesta reta final da Série B.

Em 1994 passou a receber jogos nortunos com a inauguração dos refletores. Um ano depois veio o primeiro título baiano. Dois anos a mais e o estádio, então com 11 anos de vida, já comemorava o tri estadual, o primeiro da história do clube. E agora, são 17 títulos em 17 anos de uso efetivo.

Dois tetras - Mesmo assim, ainda tinha gente aborrecida com a casa rubro-negra. Em 1999, o Bahia, através do Clube Itapagipe, alegou que o Barradas era inseguro e se recusou a disputar a final estadual lá. O rival, inclusive, ficou de 1998 a 2006 sem ganhar do Leão no Barradão.

Seguro da importância de seu lar doce lar, o Vitória já havia conquistado o Nordestão de 1997, ganhou o de 99, chegou ao tri regional em 2003 e ao tetra no ano passado. Por falar nos anos 2000, como o Barradão sorriu. Foram dois tetras estaduais, e o sexto maior estádio privado do Brasil se tornou o único da Bahia a sediar o jogo final de uma competição nacional: a Copa do Brasil de 2010.

                                     Clique para visualizar a linha do tempo do Barradão:
 

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