8 de fevereiro de 2011

Bate papo com Alison, Elkeson e Neto Baiano após o BAVI de domingo

O Ba-Vi é sempre um divisor de águas. Para quem perde, a crise pede licença. Porém, basta um triunfo para muita gente superar medos e desconfianças. No último domingo, a vitória rubro-negra por 3 a 0, diante do rival, três jogadores saíram aliviados e sem a mesma tensão de antes da bola rolar. Alison, Neto Baiano e Elkeson não esconderam o sorriso, tampouco a satisfação de vencer o clássico.

Para Alison, que jogou machucado, valeu a pena mostrar que não é jogador de série B, como alguns torcedores do Bahia comentavam para o ex-zagueiro do Fazendão. "Tenho certeza que não foram todos. Eles esqueceram que eu tive a parcela para colocar o Bahia na Primeira Divisão. Mas não interessa mais. Foi gratificante vencer o clássico. Fiquei honrado com a torcida do Vitória gritando meu nome. Isto que interessa agora", confessou Alison.

O técnico Antônio Lopes gostou do empenho do seu atleta. "Para ele era questão de honra jogar o clássico. Tomou injeção para jogar, pediu e disse que queria jogar, e de qualquer jeito estar em campo. Muito bom", lembrou.

Não menos feliz, Neto Baiano era só brincadeira na reapresentação. Chamou Rildo de "galã", brincou de repórter e pediu para tirar foto. "Nada como fazer gol no clássico, né? Provei que posso vestir esta camisa e a birra do torcedor já passou. Tudo tranquilo e vai melhorar com outros gols", disse Neto.

Com o cabelo loiro e cheio de estilo, Elkeson ficou satisfeito após obedecer sua mãe, dona Irene. "Ela pediu para eu fazer um gol, pois nunca mais tinha visto. Tive que obedecer, né? E deu tudo certo. Ela não veio, mas meu pai estava no Barradão e ficou emocionado com o clássico", lembrou se referindo ao seu paizão Antônio.

Mas Elkeson reconhece que seu futebol ainda não chegou em 2011. Porém, a energia do Ba-Vi o deixou empolgado. "Minha cabeça estava muito confusa no começo do ano, com especulações e interesses de outros times. Confesso que isto atrapalhou, mas coloquei minha cabeça no lugar. Agora sei que preciso é jogar bola. Deixa estas coisas de contratação com o Vitória e empresários. Não me interessa mais. Quero jogar bola", afirmou.

E o visual com o cabelo loiro? Para o meia, deu sorte e vai manter. "A galera pediu, eu atendi. Nino Paraíba disse que iria dar sorte no clássico e resolvi pintar. Deu sorte e fiz gol. Vou tirar não", completou o meio-campista prata da casa.

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